CAIRO, 31 Jul (Reuters) – Os novos governantes do Egito declararam nesta quarta-feira que duas vigílias promovidas por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi, no Cairo, representam uma ameaça à segurança nacional e sinalizaram que colocariam um fim nas manifestações, o que poderia deflagar um confronto maior com a Irmandade Muçulmana.
Milhares de simpatizantes do islâmico Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana estão acampados em dois locais na capital egípcia desde o início do mês, protestando contra sua derrubada pelo Exército em 3 de julho.
A Irmandade diz que seus partidários vão permanecer onde estão até que Mursi seja reintegrado. Pelo menos 80 deles foram mortos a tiros pelas forças de segurança na madrugada de sábado, no segundo assassinato em massa de apoiadores de Mursi desde sua derrubada.
A declaração de quarta-feira pelo gabinete levantou a possibilidade de ainda mais derramamento de sangue.
Em uma declaração televisionada, um gabinete provisório instalado pelos militares disse que os “atos terroristas” e a interrupção de tráfego decorrente das manifestações não eram mais aceitáveis e “representam uma ameaça à segurança nacional do Egito”.
“O gabinete decidiu começar a tomar todas as medidas necessárias para enfrentar esses perigos e colocar um fim a eles, encarregando o ministro do Interior a fazer tudo o que seja necessário em relação a este assunto no âmbito da Constituição e da lei”, disse.
Minutos antes da declaração, as autoridades disseram que submeteram o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, e dois outros altos funcionários do movimento a um tribunal, sob a acusação de incitar a violência.
(Por Maggie Fick, Tom Perry e Shadia Nasralla)
Egito criticam vigílias e sinaliza ação contra Irmandade Muçulmana
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Egito criticam vigílias e sinaliza ação contra Irmandade Muçulmana
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